O angelim-vermelho está localizado no Norte do Pará, na Floresta Estadual (Flota) do Paru, uma área que infelizmente está ameaçada pelo garimpo e o desmatamento ilegal. Dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), apontam que a Floresta Estadual do Paru foi a 9ª unidade de conservação da Amazônia Legal mais desmatada em maio de 2024. Além disso, o número de garimpeiros na área protegida aumentou 628 em 2009 para mais de 2 mil em 2023.
Em dezembro de 2022, entidades do terceiro setor e setor privado uniram-se para pedir pela proteção da Flota do Paru, destacando a importância de fiscalizar, monitorar e preservar este patrimônio natural.
Um passo importante nessa direção foi o Acordo de Cooperação Técnica (ACT), firmado em agosto de 2023, entre a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e o Governo do Pará, por meio do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio). O acordo prevê a criação de novas Unidades de Conservação (UCs), incluindo a recategorização de parte da Floresta Estadual do Paru para elevar seu status de conservação, o que, de acordo com divulgação do próprio Ideflor-bio, pode resultar na criação do Parque Estadual das Árvores Gigantes.
O plano é certamente bem-vindo e também urgente! Com a Flota do Paru entre as 10 Unidades de Conservação mais desmatadas da Amazônia, não há tempo a perder.
Implementar adequadamente o Parque Estadual das Árvores Gigantes, com elaboração de plano de manejo, desenvolvimento de programas de turismo e estabelecimento de estrutura e logística que permitam a visitação na área e a fiscalização contra todo e qualquer tipo de ameaça.
Marque o Governo do Pará (@governopara); o Governador do Pará, Helder Barbalho (@helderbarbalho) e o Secretário do Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, Mauro O’ de Almeida (@mauroodealmeida).
Junte-se a este movimento e ajude a proteger este patrimônio para você e para as futuras gerações. Compartilhe nas redes sociais com as #: