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nós apoiamos a Criação do Parque Estadual das Árvores Gigantes

#ProtejaAsÁrvoresGigantes
Um grupo de pesquisadores encontrou em setembro de 2022 a árvore mais alta da Amazônia: um angelim-vermelho de 88,5 metros de altura, equivalente a quase 2,5 vezes o tamanho do Cristo Redentor, que tem 38 metros, e que pode ter cerca de 600 anos de idade. Isso tudo, faz do angelim-vermelho a maior árvore da América Latina e a quarta maior do mundo! Um orgulho para o povo brasileiro! Apesar da sua grandiosidade, essa e outras árvores gigantes estão ameaçadas e precisam da sua ajuda!

O angelim-vermelho está localizado no Norte do Pará, na Floresta Estadual (Flota) do Paru, uma área que infelizmente está ameaçada pelo garimpo e o desmatamento ilegal. Dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), apontam que a Floresta Estadual do Paru foi a 9ª unidade de conservação da Amazônia Legal mais desmatada em maio de 2024. Além disso, o número de garimpeiros na área protegida aumentou 628 em 2009 para mais de 2 mil em 2023.

Em dezembro de 2022, entidades do terceiro setor e setor privado uniram-se para pedir pela proteção da Flota do Paru, destacando a importância de fiscalizar, monitorar e preservar este patrimônio natural.

Os esforços culminaram na campanha #ProtejaAsÁrvoresGigantes que mobilizou diversos projetos e iniciativas. Entre os resultados da campanha, destaca-se o cancelamento de mais de 500 Cadastros Ambientais Rurais (CAR) inscritos irregularmente no interior da Unidade de Conservação, uma ação promovida pelo Governo do Pará.
Em setembro de 2023, o governador do Pará, Helder Barbalho, anunciou durante o Global Citizen Festival em Nova York o compromisso de expandir as áreas protegidas do Estado em 1 milhão de hectares nos próximos anos. Esta declaração marca um passo audacioso em direção à preservação do ecossistema amazônico e ocorre simultaneamente à preparação para a COP-30 do Clima, programada para o segundo semestre de 2025.

Um passo importante nessa direção foi o Acordo de Cooperação Técnica (ACT), firmado em agosto de 2023, entre a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e o Governo do Pará, por meio do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio). O acordo prevê a criação de novas Unidades de Conservação (UCs), incluindo a recategorização de parte da Floresta Estadual do Paru para elevar seu status de conservação, o que, de acordo com divulgação do próprio Ideflor-bio, pode resultar na criação do Parque Estadual das Árvores Gigantes.

O plano é certamente bem-vindo e também urgente!  Com a Flota do Paru entre as 10 Unidades de Conservação mais desmatadas da Amazônia, não há tempo a perder.

Por isso, em 2024, #ProtejaAsÁrvoresGigantes retorna para pedir a imediata criação do Parque Estadual das Árvores Gigantes e, desse modo, garantir a proteção do angelim-vermelho e de todo o ecossistema ao seu redor.

Por que transformar parte da Floresta Estadual do Paru em um Parque é importante?

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A Floresta Estadual (Flota) do Paru, no Norte do Pará, é a terceira maior unidade de conservação de uso sustentável em uma floresta tropical, com 3,6 milhões de hectares. Criada em 2006, abrange municípios como Alenquer, Almeirim, Monte Alegre, Óbidos e Prainha. Com 96% de cobertura florestal bem conservada, é crucial para combater as mudanças climáticas e preservar a biodiversidade, abrigando espécies exclusivas. Possui potencial madeireiro, devido à floresta densa, e não-madeireiro, principalmente voltado para o extrativismo da castanha-do-pará. Atualmente, mais de 300 pessoas vivem da coleta de castanha-do-pará nesta área. A região também tem potencial para turismo científico, de aventura e observação da natureza.
O Brasil tem em seu Sistema Nacional de Unidades de Conservação 12 categorias de proteção, divididas entre Uso Sustentável e Proteção Integral.
  • As Florestas Estaduais estão no primeiro. Ou seja, nessa categoria pode-se utilizar os recursos naturais e, especificamente para essa categoria, é permitida a retirada de madeira. Ainda que essa atividade deva seguir regras rigorosas, o fato de a UC ser de uso sustentável confere a ela um status menos restritivo de proteção.
  • Já a categoria Parque faz parte do grupo das Unidades de Conservação de Proteção Integral, em que pode-se fazer apenas uso indireto dos recursos. Uma das principais atividades econômicas que caracterizam um Parque é o turismo de natureza.
A escolha de uma categoria leva em consideração principalmente a vocação natural da área. Uma região com o privilégio de abrigar a maior árvore da América Latina, sem dúvida, merece ser conhecida e visitada por pessoas de todo o mundo.
Assim, elevar ao menos parte da Floresta Estadual do Paru à categoria de Parque, além de proporcionar maior proteção à região e ao angelim-vermelho, também poderá trazer inúmeros benefícios econômicos para as populações locais, através do desenvolvimento do turismo de natureza.

Como podemos salvar a maior árvore da Amazônia?

As árvores gigantes da Amazônia são um patrimônio dos brasileiros. O Governo do Estado do Pará precisa:
Transformar parte da área da Floresta Estadual do Paru no Parque Estadual das Árvores Gigantes

Implementar adequadamente o Parque Estadual das Árvores Gigantes, com elaboração de plano de manejo, desenvolvimento de programas de turismo e estabelecimento de estrutura e logística que permitam a visitação na área e a fiscalização contra todo e qualquer tipo de ameaça.

Atuar rigorosamente contra o desmatamento, o garimpo e a grilagem no restante da Floresta Estadual do Paru

Como você pode participar?

Marque o Governo do Pará (@governopara); o Governador do Pará, Helder Barbalho (@helderbarbalho) e o Secretário do Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, Mauro O’ de Almeida (@mauroodealmeida).

Junte-se a este movimento e ajude a proteger este patrimônio para você e para as futuras gerações. Compartilhe nas redes sociais com as #: #EuApoioaCriaçãodoParqueEstadualDasArvoresGigantes e #ProtejaAsÁrvoresGigantes.

As Árvores Gigantes já foram citadas cerca de

em notícias produzidas por mais de 38 países diferentes

Associated Press News

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